RESENHA CRÍTICA SOBRE O FILME “QUE HORAS ELA VOLTA” NUMA PERSPECTIVA DA ANÁLISE INTERSECCIONAL E OS SEUS DIFERENTES MARCADORES SOCIAIS QUE CONSTITUEM A PRODUÇÃO DA SUBJETIVIDADE.

A resenha crítica sobre o filme “Que horas ela volta”, neste ato explanarei uma visão da Psicologia Social na perspectiva da análise interseccional e os seus diferentes marcadores sociais que constituem a produção da subjetividade. Reflexionarei uma discussão sobre o processo discriminatório possibilitando compreender melhor o significado coletivo, cultural e social do sofrimento ético-político.

O enredo contextualiza uma família de classe média alta, constituída pelo casal parental (José Carlos e Bárbara) e um filho único (Fabinho), com a qual mora há muitos anos, Val, uma empregada doméstica. A rotina da família é rompida com a inserção de Jéssica, a filha da Val, que passa a articular na casa dos patrões da mãe não como um subalterno, mas sim como um hóspede, o que expõe a nu as tensões entre as classes sociais até então encobertas e naturalizadas. 

O comportamento de Jéssica impacta na conscientização de Val, descortinando para a mesma o processo de discriminar-se da família dos patrões e angariar sua identidade neste sistema. Com isso, ela demite-se do emprego e constrói sua autonomia ao adquirir a própria casa num bairro popular, onde se instala com a filha e se dispõe a receber o neto, cuja existência desconhecia. Entretanto, não seria acurado reduzir a trama de “Que horas ela volta” a uma denúncia da exploração dos poderosos sobre os desvalidos, a uma faceta da luta de classes. SALGADO; SAAD-DINIZ, 2017; pinta um quadro com maiores nuances a serem examinadas.

Explanar as desigualdades significa penetrar num espectro verdadeiramente amplo de situações que, em alguns contextos históricos, sociais, políticos e econômicos, embasa o estabelecimento das relações de poder e da resultante dominação de grupos privilegiados sobre outros. A desigualdade social é compreendida como um conjunto de discrepâncias entre grupos sociais, consequente da distribuição diferenciada de recursos e serviços, tais como renda, educação e propriedade, que diretamente provocam a privação de capacidades vitais dos indivíduos, referentes a valores como saúde, integridade física e harmonia social (SALGADO; SAAD-DINIZ, 2017, p. 295). 

Relacionamentos desiguais adquirem modalidades próprias em função dos diversos regimes socioeconômicos vigentes no correr da história, indo desde as formas de escravidão na antiguidade, às servidões prestadas aos senhores feudais na Idade Média, a criadagem da nobreza, até os empregos remunerados mais recentes, próprios da Revolução Industrial e do capitalismo. A complexidade desse vínculo, que transcende a dimensão econômica que tece considerações sobre a dupla senhor e escravo, evidenciando a mútua dependência entre os dois.

As inúmeras formas de desigualdade também estão derivadas de um substrato ideológico que se interpreta justamente na delimitação das diferenças e na hierarquização dos sujeitos que as representam. Definem-se, então, marcadores da diferença que na história da humanidade foram utilizados para reconhecer a negação de direitos, a opressão e a humilhação. Tais marcadores refere-se a elementos como sexo, gênero, raça, nacionalidade, classe social e habilidades físicas, sendo que aqui enfatizaram noções e conceitos relativos significantes a gênero e raça, numa perspectiva interseccional que se apresenta vantajosa para a construção de alternativas e políticas públicas de ação afirmativa, objetivando à garantia do pleno desenvolvimento subjetivo desses sujeitos. 

Ao examinarmos a relação entre José Carlos e Val, deparamos como ela afastada de visão estereotipada do patrão patriarcal e da empregada subordinada. De imediato, fica patente a debilidade e a fragilidade de José Carlos. Apesar de ser o dono do dinheiro, como verbaliza explicitamente, não exerce o poder e o delega à mulher, Bárbara, que assume ser a detentora do falo, enquanto se coloca na redução de um papel “doente”. Não trabalha, dorme até tarde, toma medicação antidepressiva que lhe é ministrada por Val, que o trata como um ser indefeso. José Carlos encarna um patriarca esvaziado e impotente, incapaz de manter o ideário machista. Essa caracterização do patriarca no filme evidencia o declínio da figura paterna adoecida. Se por um lado o patriarca abomina seu lugar recolhendo-se a uma posição dependente e infantilizada, ele não entrega de fato o poder à mulher. Como diz José Carlos, “aqui todos dançam como querem, mas quem toca a música sou eu”. Assim, Bárbara (atente-se para a ambiguidade do nome), com toda sua onipotência e arrogância fálicas, não detém efetivamente o poder. 

No âmbito familiar, quem exerce a função materna é Val. É ela quem cuida da casa e das “crianças” – o patrão e o filho adolescente. Val tem uma afetividade recíproca com José Carlos e Fabinho, a qual Bárbara não possuí. Val é a “mãe”, a dona da casa, aspecto bem captado no filme. A personagem está num espaço instável, oscilando entre a subserviência enquanto empregada subjugada e desprezada e o gozo do poder derivado de exercício da função materna. É verdade que os patrões permitem que Val somente ocupe tal lugar quando isso lhes convém. Na intimidade, ela “é da família” e assim preenche o vácuo afetivo deixado por Bárbara, que se ocupa a uma vida profissional de sucesso, como mostram a entrevista de televisão e a presença de secretárias. Também com isso, de certa forma, os patrões amenizam a falta inconsciente que sentem por explorarem-na e despojarem-na, embora que não diretamente. No entanto, a extraem de sua própria vida familiar deixada no Nordeste.

A inconsistência do espaço pertencente por Val se caracteriza na facilidade com que ela pode ser rebaixada e devolvida à efetiva condição de serviçal, como se vê na festa de aniversário de Bárbara ou com a chegada da filha. Na perspectiva da própria Val, esse arranjo é ainda mais complexo. Por certo, fatores econômicos sociais de grande magnitude provocaram sua migração, forçando-a a deixar o Nordeste e vir para o Sul, com tudo que a migração implica de perdas, cujo luto precisa realizar. É um grande trauma, que inseri uma profunda crise de identidade, acompanhada de poderosos mecanismos de defesa necessários à sobrevivência, como a negação da própria realidade interna. Val reprime ou nega a perda da família original e assume como sua a nova família de patrões, nela ocupando os espaços que se lhe permitem. Ser empregada doméstica para Val não é apenas um trabalho como outro qualquer. Vulnerável e carente, a mesma não busca apenas o salário, portanto almeja uma família, a qual anseia pela proteção de figuras paternas fortes e estáveis que talvez nunca tenha tido. Vemos que em nenhum momento Val descreve sua família de origem, sua mãe ou seu pai, lembra apenas da filha e da irmã. Esse “esquecimento” da família de origem, que possibilita a assimilação à família do patrão, poderia ser talvez compreendido como decorrente experiências negativas com os pais na infância. Enquanto criança, não compreenderia que fatores socioeconômicos condicionavam duramente a vida dos pais, impondo-lhes a pobreza e miséria. Vivenciaria tais limitações econômicas como descuido ou abandono por parte deles. Em última instância, a própria migração que fora condicionada a fazer em função da realidade socioeconômica adversa, intimamente seria vivenciada como a derradeira consequência dos descuidos dos pais, “incapazes” de suprir as necessidades básicas da família. Val mostraria os efeitos danosos da miséria na constituição no processo de subjetividade do sujeito e seus eixos de subordinação. Por um lado, Val assume o papel de mãe boa, idealizada, carinhosa e cuidadosa com todos, projetando nos demais a sua própria necessidade de cuidados; por outro, enquanto se considera a mãe má, que abandona a filha, ainda que não inteiramente, pois custeia suas despesas. Esse arcabouço imaginário desfez com a chegada da filha Jéssica. O tom condescendente da patroa em relação à Jéssica elimina ao se dar conta de que ela não migrou para São Paulo planejando ocupar subempregos, mas sim para prestar vestibular, concorrendo com Fabinho por uma vaga na mesma faculdade. O clima se faz conflituoso de vez com a conduta abusada da jovem, que definitivamente “não conhece seu lugar”, conseguindo pelo menos temporariamente ser tratada como hóspede. A situação fica intolerável quando ela é aprovada e Fabinho não. É uma reviravolta completa na concepção de mundo de Bárbara.

A personagem Jéssica traz uma ameaçadora onda de sexualidade e incomodo para o interior da família, logo percebida por Bárbara, perplexa com as atenções que a moça desperta no marido, no filho e por circular por espaços determinados por não pertencentes. A cena especificamente da prática higienista se mostra com a desculpa da Bárbara, a qual alegou que um rato havia caído na piscina, mandando urgentemente esvaziá-la logo depois de ver Jéssica, rompendo mais uma vez os códigos de conduta e de delimitações que regiam as relações entre patrões e empregados, nela brincando com Fabinho e um amigo. “Rato na piscina” é uma imagem forte que mostra o preconceito e a discriminação de classe, a proximidade vista como “contaminação” que deve ser imediatamente combatida. Bárbara termina por explicitamente dizer que Jéssica não deve passar “da porta da cozinha”. A piscina é um símbolo representativo, em torno do que vários episódios importantes da trama se desenvolvem. Além de representar poder e riqueza, algo inacessível aos desfavorecidos.

O relacionamento de José Carlos com Jéssica é mais tocante e ambíguo. Debilitado e enfermiço, ele, que parece não ter vida sexual ativa com Bárbara, começa fazendo galanteios para Jéssica e termina por declarar-se abertamente, pedindo-a em casamento. Está aí é um dos atos mais complexas do filme. A declaração de José Carlos, seu pedido para fugir com Jéssica e refazer com ela toda sua vida é apenas uma reles cantada ou ele está expressando uma louca verdade do fundo de seu ser, algo que revela sua desorganização psíquica, sua confusão existencial? Perplexa, Jéssica ri sem saber o que dizer e José Carlos, vendo o impacto que provocara nela, cai em si e recua, dizendo ser tudo uma brincadeira. 

A tibieza de José Carlos evidencia também em sua relação com o filho, como se vê no episódio da maconha. É Bárbara, a mãe, quem representa a lei. Da mesma forma, José Carlos se omite quando Fabinho fracassa no vestibular, não interfere na atitude superprotetora da mãe, que o manda para a Austrália, ajudando-o o processo de negação a situação. Com isso, Bárbara tenta poupar o filho das frustrações e da castração simbólica necessárias ao crescimento.

As tensões trazidas por Jéssica aguçam uma mudança radical em Val, fazendo-a tomar consciência da alienação em que vivia e descaracteriza sua identidade perdida. Val passa a vivenciar a própria existência e não a da família postiça. Deixa de residir com os patrões e aluga uma pequena casa para si e para a filha. É significativo que somente nessa casa as duas consigam acertar suas contas, colocar em pratos limpos velhas questões. Jéssica revindica de Val o fato de tê-la abandonado no interior de Pernambuco para ser cuidada por parentes e ter passado dez anos sem ir visitá-la. Por esse motivo se recusava a conversar com a mãe quando ela telefonava, pois se sentia abandonada. Val diz não saber porque agia assim. O único motivo explicitado no filme sobre este assunto aparece em conversa anterior com Bárbara, onde Val verbaliza desavenças com o pai de Jéssica, a quem chama de “encosto”, felicitando-se por ter conseguido se separar dele. Estivera tão distanciada da família que desconhecia que a filha engravidara e dera a luz, motivo da briga com o pai.

Jéssica acusa Val de ter projetado uma falsa imagem, quando chegava com presentes, parecia rica, prometia voltar e nunca voltava. Nesse diálogo também se definem aspectos interessantes ligados à questão da identidade. Jéssica, tal como a mãe, migra para o Sul. Mas, ao invés de querer se empregar como doméstica, passa no vestibular. E também não pretende abandonar o filho, como a mãe o fizera, quer trazê-lo consigo. São aspectos que mostram que Jéssica rompe com o suposto legado de “Maria” e, a identificação com a mãe e traça novos projetos originais, diferentes dos que a mãe tomara. Val, por sua vez, muda também sua trajetória, acompanhando a transformação conduzida pela filha e se dispondo a cuidar do neto.

Um aspecto do roteiro chama a atenção no comportamento de Jéssica na casa dos patrões. Como interpretar seu “atrevimento”, sua “inadequação”, seu “não conhecer seu lugar”? Ela sabia que a mãe era empregada doméstica, condição cujas características não podia desconhecer, pois seriam idênticas em seu lugar de origem. Seria uma provocação deliberada, uma forma de comprometer a mãe e forçá-la a defender a filha? Seria uma maneira de romper com o condicionamento da mãe em sua posição de subserviência e exploração?

A ida de Fabinho para Austrália e a saída de Val deixam o casal sozinho. Apesar de manter outros serviçais, como o jardineiro, motorista e faxineira, o casal parece entregue a si mesmo e José Carlos se mostra adoecimento e a elevação do seu sofrimento. É como se o casal agora estivesse face a face, sem intermediários, o que exigirá uma nova dinâmica. Ao ser notificada pelo pedido de demissão de Val, Bárbara pergunta se é por dinheiro e lhe oferece um aumento. Ao fazer tal proposta, mostra como não quer ou não pode se aperceber das profundas mudanças que ocorreram em sua casa, atingindo a todos.

O filme mostra aspectos da estruturação do sistema familiar, um pai que entrega o falo para a mulher e se recolhe numa atitude infantil para ser cuidado e abandona o filho aos cuidados das mulheres, furtando-se ao exercício da função paterna. O arranjo se estabiliza com o concurso de Val, que “sendo” e “não sendo” da família, exerce a função materna às custas de uma completa alienação de sua própria identidade. A chegada da filha, rompe com o estabelecido e força mudanças.

O posicionamento da Val aborda questões da migração, perda de identidade, organização de falso self adaptativo, num equilíbrio que se rompe com a chegada da filha, que não se conforma em repetir o script da mãe e consegue traçar novos rumos.

Há ainda uma importante questão presente no próprio no título do filme. “Que horas ela volta” é uma frase que explana-se duas vezes no enredo. A primeira, no início, quando Fabinho, ainda criança e demonstrando sentir a falta de sua mãe que está trabalhando, pergunta “que horas ela volta”. A segunda, no final da obra, durante a conversa decisiva entre mãe e filha, quando Jéssica se queixa de Val e diz que quando ela voltava para o Sul das visitas que fazia no Nordeste, ficava perguntando “que horas ela volta”.

Assim, sem ignorar ou minimizar a importância das questões socioeconômicas, podemos dizer que “A que horas ela volta” mostra a perda do objeto original, da mãe, o que lhe confere uma dimensão universal. Essa ausência constitutiva estrutural nos forma como sujeitos e estamos todos irremediavelmente submetidos a ela, não importa se miseráveis ou milionários. O filho da rica e a filha da pobre igualmente se angustiam e questionam “que horas ela volta”, denunciando a ausência da mãe, a falta que nos aflige a todos. O “abandono” dos filhos é algo estrutural, impossível de contornar, necessário para que o sujeito se constitua como tal.

No filme a discriminação não é um fenômeno motivado por um elemento singular, seu próprio significado merece uma revisão que possibilite, a inserção do viés da interseccionalidade, diversos eixos de poder se apresentam sobrepondo a desigualdades funcionando como espaços que movem o desempoderamento.

Partindo de uma reflexão sobre o conceito de interseccionalidade e, do estabelecimento de diálogos entre a histórica subordinação sofrida pela prática da desigualdade, vista como um fenômeno que deve ser esmiuçado sob a ótica de diversos eixos de opressão e, não somente em relação ao gênero. Pretende-se enfatizar essa influência mútua e como a abordagem interseccional pode ser composição às políticas públicas para um enfrentamento mais efetivo das desigualdades. 

A referência à interseccionalidade requer cautela quanto à compreensão de seu significado. Embora seja difícil estabelecer uma definição única, pode-se considerar que há um consenso acerca de seus contornos gerais: o termo diz respeito à noção de que raça, classe, gênero, sexualidade, etnia, nacionalidade, habilidade e idade operam não como entidades unitárias e mutuamente excludentes, mas como fenômenos que se constroem reciprocamente, moldando complexas desigualdades sociais. (COLLINS, 2015, p. 2) 

Este conceito pretende abordar as consequências estruturais da “interação entre dois ou mais eixos da subordinação” (CRENSHAW, 2002, p. 177). A “interseccionalidade estrutural”, Kimberlé Crenshaw (1991, p. 1252) destaca, no início da década de 1990, o fato de que nenhum fator político se constituí em torno das experiências, necessidades ou visões políticas dos sujeitos, uma vez que os discursos protagonizados subordinação de desigualdades. 

O retrato do estatuto da desigualdade social no país não se resume a uma questão exclusivamente econômica, que pode ser solucionada a partir do aumento do poder de compra dos mais pobres, e sim a uma herança de estratificação social que está cristalizada na sociedade brasileira e segue se reproduzindo, no momento em que é tornada invisível nas relações cotidianas (Souza, 2010). São detalhes omitidos pela cordialidade nas relações sociais, que caracterizam a luta de classes presente no filme de Anna Muylaert, representando como nova classe trabalhadora e a classe dominante, a qual teme perder seus privilégios, por conta da ascensão desse novo grupo social. 

A personagem Jéssica simboliza o incomodo das elites perante a mudanças que vem ocorrendo no contexto brasileiro das últimas décadas, as quais poderiam comprometer seu estilo de vida e suas formas de distinção social (Bourdieu, 2008). Nesse aspecto, convém ir além do final feliz proposto pela narrativa do filme, a partir das seguintes interrogações: Como seria a continuidade da história de Jéssica e Val? Como Jéssica iria conciliará o curso superior junto a um trabalho e a criação de seu filho? Como Val irá se recolocar no mercado de trabalho após seu pedido de demissão e passará a sustentar não só uma casa como também outras duas pessoas? Será um curso de massagem seria suficiente para essa recolocação? Por fim, dentre as contribuições primordiais deste artigo, enfatizo a aproximação e entre os campos de Relações de Trabalho e Marcadores Sociais e Eixos de subordinações, que nos permitiu, pesquisar fenômenos sociais e discutir os temas de trabalho doméstico e estratificação social no contexto brasileiro acerca dos fenômenos sociais e organizacionais. 

REFERÊNCIA
BOURDIEU, P. (2008). A distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre: Zouk. 
COLLINS, Patricia Hill. Intersectionality‟s definitional dilemmas. Annual Review of Sociology, Palo Alto, 41, p. 1-20, 2015. 
CRENSHAW, Kimberlé. Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. The University of Chicago Legal Forum, p. 139-167, 1989. 
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA [et. al]. Atlas da Violência 2016. Brasília: Ipea e FBSP, 2016. ______. Retrato das desigualdades de gênero e raça. 4. ed. Brasília: Ipea, 2011. Disponível em: . Acesso em: 04 dezembro 2018. 
SALGADO, Amanda Bessoni Boudoux; SAAD-DINIZ, Eduardo. Violência e vitimização como custos sociais da pobreza e da desigualdade na América Latina. In: SAAD-DINIZ, Eduardo (org.). O lugar da vítima nas ciências criminais. São Paulo: LiberArs, 2017, p. 289-314. 
SOUZA, J. (2010). Os batalhadores brasileiros: nova classe média ou nova classe trabalhadora? Belo Horizonte: UFMG. 

Autor Sidnei de Oliveira 
Acadêmico de Psicologia da Universidade Paranaense - UNIPAR Campus Cascavel/PR
Estagiário da EQUIPE AMPLIAR



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