INTELIGÊNCIA EMOCIONAL ANALISADA A PARTIR DO FILME O LIVRO DE ELI
A
inteligência emocional é uma habilidade a ser desenvolvida entre a
inteligência e a emoção, algumas pessoas estudam e dedicam anos da
vida em crescimento intelectual, mas não obtém o sucesso e a
liderança esperada. Como podemos explicar essa divergência entre
uma conclusão que seria objetiva, na linha do estudo, conhecimento,
dedicação e sucesso? Goleman (2011, pg. 34) explica que as emoções
são, na sua essência, impulsos para uma ação imediata; ou seja,
para toda emoção esta subentendido um agir imediato. Por esta
razão se faz importante estudarmos e construirmos nosso eu interior.
Eli, um homem solitário e privado da visão, percorre um mundo
pós-guerra
onde imperam ódio, desentendimentos e injustiças. Ele entende que
sua missão é carregar e proteger um livro sagrado, contendo
palavras de sabedoria e “salvação” para o mundo. Porém Eli
está rodeado de brigas, injustiças e
pessoas impulsionando a maldade. Mesmo podendo se caracterizar pelas
suas fraquezas Eli percorre o seu caminho sem temor, desenvolvendo
habilidades que o auxiliam a encarar todas as batalhas com sabedoria.
Cortella (2018, pg. 88) mostra que essa capacidade de observar
fenômenos a nossa volta e os interligar é a visualização de uma
oportunidade, nos alertando quando é a hora certa. Eli observa
sensitivamente os acontecimentos a sua volta e esta a postos para
toda a situação diferente que acontece, desde as ameaças de morte
e brigas, até as tentativas de persuadi-lo. Constrói a disciplina,
de se alimentar apenas da quantidade necessária, ler todos os dias o
texto sagrado, gravando-o na memória. Eli se guia pela sabedoria
interior, sempre afirmando “siga em frente, você não tem nada
haver com isso”. Controla suas emoções ao ver crueldade e
devastação, não age pela ação imediata do sentimento, mas sim
pelo foco de levar o livro para outra pessoa que poderá
reescrevê-la, pois o que Eli carrega é escrito em braille.
Quando
estudamos grandes líderes destacados pela alta performance com seu
negócio e equipe, não nos atentamos ao seu diferencial, geralmente
o conceituamos como alguém que uniu conhecimento e sorte, os estudos
e comprovações sobre inteligência emocional mostram que não. Que
assim como Eli, eles souberam trabalhar com suas emoções, não
correspondendo ao seu eu interior que muitas vezes desejava gritos e
ruídos. Somos inteligentes emocionalmente ao ponto que agimos com
razão: conversando, finalizando assuntos (como Eli ao ser seduzido),
entendendo e nos fazendo entender emocionalmente. Carneiro ( 2017,
pg. 70) se faz entender quando explica que não podemos controlar
aquilo que nos acontece, porém podemos controlar a habilidade
emocional dos acontecimentos a nossa volta.
Fosse
Eli um guerreiro insensato ao que acontecia a sua volta, não teria
chego ao seu objetivo com maestria, nem propagado o bem e deixando,
ao morrer, pessoas que acreditavam no seu objetivo. Desta forma
também, grandes lideres se formam, adquirindo embasamento teórico
para seu crescimento e entrelaçando a capacidade de lidar com suas
emoções e de sua equipe, propagando sabedoria para que ambos possam
concretizar missões.
REFERÊNCIAS
GOLEMAN,
D. Inteligência Emocional.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.
CORTELLA,
M. S. A sorte segue a coragem.
Maringá: Editora Paraná, 2015
CARNEIRO,
C. Seja foda!: feliz, otimista,
determinado, abundante. São Paulo:
Buzz Editora, 2017
Alexandre
Silva
Cristian
dos Santos
Ernesto
Deliberali
Luiz
Fernando Caus Volpini
Thabata
C. V. Doneda
Artigo de responsabilidade dos autores
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