A BIOLOGIA DA PAIXÃO



           
Você já sentiu aquele frio na barriga, pele ruborizada, aumento da temperatura do corporal os sintomas típicos da Paixão? 
Então... puramente biológico.

É sobre estas questões que trataremos aqui neste texto. Esse fenômeno que faz com que sintamos o coração flutuante e para isso existe explicação Química- Biológica. Os mecanismos são fisiológicos graças aos hormônios e receptores cerebrais que são responsáveis por sensações tão agradáveis.

O cérebro literalmente fica inundado de “amor”, a ação da dopamina fornece sensação de prazer e recompensa ao mesmo. O Humor fica alterado, sentimos ansiosos e até mesmo com comprometimento do sono e isso pela ação da Noradrenalina .

Outro hormônio envolvido no processo é a oxitocina, esse hormônio tem uma liberação importante quando estamos próximos do nosso objeto de desejo. A oxitocina é chamada do hormônio do vínculo materno, lembrando que esse hormônio é liberado no final da gravidez para que ocorra a contração uterina. Já no homem a ação da oxitocina os deixam mais calmos, porém pode sofrer interferência da testosterona.

O homem é a mulher são diferentes em alguns aspectos relevantes, o homem é uma fábrica de espermatozoide em constante produção, ou seja, o homem sempre está pronto para fecundar a fêmea disponível. E a mulher por sua vez já nasce com um número fixo de óvulos que estarão disponíveis por tempo determinado. No período de ovulação a mulher almeja homens jovens, fortes com intuito de dar a ela proles fortes , no restante do período o foco muda para um homem que consiga prover a família dando a ela e suas proles segurança.

Desta forma, podemos pensar que o que ocorre é a romantização da paixão, não conseguimos por razões fisiológicas viver o tempo todo nessa condição exacerbada de hormônios e quando isso estabiliza, quando não existe mais o frio na barriga, quando passa esse rompante, o que restou? Durante essa fase da paixão estamos ou não construindo algo, ou vivendo puramente aspectos biológicos? O que fazer depois que os sintomas passarem? Como se dá essa relação ?

Um bom questionamento, para essa pergunta nós biólogos não temos a resposta, deixamos para a Psicologia....

AUTORA: Maria Elisa Donadel dos Santos.
Bióloga e Psicopedagoga institucional.
Especialista em Administração Pública.
Especialista em Micropolítica da gestão e trabalho em Saúde.
Acadêmica 4º ano Psicologia da UNOPAR.
Artigo de responsabilidade da autora.

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