Gordofobia e padrão estético: Os impactos na autoestima


INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como principal objetivo fazer um levantamento bibliográfico sobre a gordofobia, ou seja, o preconceito dirigido ao corpo gordo e tudo que se refere a ele, bem como o impacto negativo no desenvolvimento de uma autoestima saudável, quando pautada num padrão estético.

REFERENCIAL TEÓRICO

De acordo com Gurgel(2018), pessoas gordas são excluídas e lhes é tirado o direito de ir e vir, de ser e de estar, como por exemplo podemos citar as catracas de ônibus, as cadeiras de cinema, de restaurantes, bares, cadeiras de avião, tudo feito para um outro biótipo corporal.

Gurgel (2018), ao longo do século XX, as mulheres ganharam espaço e conquistaram seus lugares no mundo do trabalho, mas no momento em que escapavam da venda da sexualidade, no mercado matrimonial ao qual estavam confinadas, pela dependência econômica, sua nova busca se defrontou com sistema de permuta quase idêntico, precisavam também se enquadrar nos padrões gerados pelo mito da beleza que prevalecem ate os dias de hoje.

Bock, Furtado e Teixeira (2008), pontua que a culpa as leva a criar um sistema de aprisionamento em seus próprios corpos. Uma outra questão importante de ser relacionado, é o estigma social

RESULTADOS

O indivíduo que não se encaixar acaba por ser estigmatizados e então excluído socialmente. Parece que sempre existiu esta seleção, com inúmeras razões e argumentos que o corpo social apoia e até viabiliza, acreditando inclusive que essa seleção esta baseada em conhecimentos verdadeiros e superiores com o poder suficiente para delimitar essa diferenciação.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É necessário que as mulheres tomem posse do poder que tem, e passem a definir elas próprias os ideais a serem percorridas independentemente dos padrões expostos pela sociedade

REFERÊNCIAS

BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: Uma Introdução ao estudo de psicologia. 13ª ed. 3ª tiragem. São Paulo: Editora Saraiva, 2001;
GURGEL, Alexandra. Pare De Se Odiar Odiar Porque Amar O Próprio Corpo É Um Ato Revolucionário. 1ª Edição. Rio De Janeiro:  Editora Best Seller, 2018; WOLF,Naomi. O Mito Da Beleza. São Paulo: Editora Rocco, 1992.

AUTORAS: Amanda Voigt1, Andianara Ryl dos Santos Ira2, Scheila Da Silva Oliveira3, Juliana Madruga4, Monique Farber5.

1Acadêmicas do 1º Ano de psicologia do Centro Universitário UNIVEL; 2Acadêmica do 1º Ano de psicologia do Centro Universitário UNIVEL; 3Acadêmica do 1º Ano de psicologia do Centro Universitário o UNIVEL; 4Acadêmica do 1º Ano de psicologia do Centro Universitário UNIVEL; 5 Docente do curso de Psicologia UNIVEL.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FRAGMENTADO - UMA ANÁLISE PSICOLÓGICA

RESENHA CRÍTICA SOBRE O FILME “QUE HORAS ELA VOLTA” NUMA PERSPECTIVA DA ANÁLISE INTERSECCIONAL E OS SEUS DIFERENTES MARCADORES SOCIAIS QUE CONSTITUEM A PRODUÇÃO DA SUBJETIVIDADE.

O Quarto de Jack - Análise na perspectiva da teoria Histórico-Cultural