UMA ANÁLISE DO FILME: MATILDA
Resumo: O presente
trabalho tem por objetivo geral apresentar uma análise sobre o filme: Matilda.
Problema de pesquisa: violência sofrida
pela atriz principal. Para responder ao nosso problema de pesquisa analisaremos
quais os tipos de violências sofridas por Matilda. O nosso tema justifica-se
como relevante e merecedor de ser estudado devido ser de conhecimento de todos
que casos de violência contra crianças não podem ser visto somente como
história de ficção, infelizmente existem estudos e dados que comprovam que
muitas crianças sofrem algum tipo de violência durante sua vida. Matilda era
uma garotinha dotada de inteligência e habilidades especiais, porém quase nunca
era notada por sua família. Ela desde muito pequena teve que se virar sozinha,
ou seja, sempre foi negligenciada pelos pais. No início do filme ela mesma
tinha que preparar sua refeição, se cuidar e cuidar da casa, sofria maus tratos
pelos pais e pelo irmão mais velho que impunham sobre ela suas vontades, além
de deixar a garota abandonada. Os poucos momentos em que a família se reunia
para alimentar-se, a forma era inadequada, assistiam programas inadequados para
a idade, e ao Matilda se recusar em ser
igual a eles, era reprimida e sofria violência física e psicológica. Violência intrafamiliar é definida como ação ou
omissão que pode prejudicar a integridade física, bem-estar, liberdade,
psicológica, podendo ser executada por qualquer integrante da família, dentro ou
fora de casa, e até quem está exercendo a função dos pais mesmo sem laços
afetivos. (BISCEGLI, et al
Revista Paulista Pediátrica, p, 367,
2008). Ao chegar à idade de ir para a escola, Matilde que era
muito inteligente e gostava de ler, pede ao seu pai para fazer a sua matricula
na escola, o pai como negligente, não julgou importante o fato da menina se
interessar pelos estudos e então à priori nega o pedido da filha, justificando
que ela teria que ficar em casa para receber as correspondências. Ao
analisarmos o fato da criança ter seu direito ao estudo negado, fica evidente
que se olharmos pelas leis brasileiras, o pai dessa criança está descumprindo o
que prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA em seu artigo 3º onde
fala que toda a criança e
adolescente dispõe de direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, devendo
haver a proteção integral e assegurando lhes “todas as oportunidades e
facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral,
espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade”. Quando
uma criança sofre maus tratos independentes de qual seja, ela carrega em seu
consciente, e dependendo de vários fatores ela pode reproduzir suas emoções
quando criança ou mesmo adulto para se libertar daquilo ou querer que seu
semelhante passe pelo mesmo como uma forma de punição ou de se autoafirmar.
Referencial
teórico
Matilda era uma garotinha dotada de inteligência
e habilidades especiais, porém quase nunca era notada por sua família. Ela
desde muito pequena teve que se virar sozinha, ou seja, sempre foi
negligenciada pelos pais. No início do filme ela mesma tinha que preparar sua
refeição, se cuidar e cuidar da casa, sofria maus tratos pelos pais e pelo
irmão mais velho que impunham sobre ela suas vontades, além de deixar a garota
abandonada. Os poucos momentos em que a família se reunia para alimentar-se, aforma
era inadequada, assistiam programas inadequados para a idade, e aoMatilda
se recusar em ser igual a eles, era
reprimida e sofria violência física e psicológica.
Violência intrafamiliar é definida como ação ou omissão que pode
prejudicar a integridade física, bem-estar, liberdade, psicológica, podendo ser
executada por qualquer integrante da família, dentro ou fora de casa, e até
quem está exercendo a função dos pais mesmo sem laços afetivos. (BISCEGLI,et alRevista PaulistaPediátrica,p, 367, 2008).
Ao chegar a idade de ir
para a escola, Matilde que era muito inteligente e gostava de ler, pede ao seu
pai para fazer a sua matriculanaescola, o pai como negligente, não julgou
importante o fato da menina se interessar pelos estudos e então à priori nega o
pedido da filha, justificando que ela teria que ficar em casa para receber as
correspondências.
Ao analisarmos o fato da criança ter seu
direito ao estudo negado, fica evidente que se olharmos pelas leis brasileiras,
o pai dessa criança está descumprindo o que prevê o Estatuto da Criança e do
Adolescente - ECA em seu artigo 3º onde fala que toda a criança e adolescente dispõe de direitos fundamentais
inerentes à pessoa humana, devendo haver a proteção integral e assegurando lhes
“todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento
físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de
dignidade”.
Para
realizarmos a nossa pesquisa faremos uso do Método Hipotético-Dedutivo, método
esse desenvolvido pelo filósofo Karl Popper. Esse método visa construir e
testar uma possível resposta ou solução para um problema de pesquisa. Para
isso, utilizaremos da Pesquisa Bibliográfica, isto é, a partir do levantamento
de referenciais teóricos já analisados e publicados por meios de livros, artigo
científico, jornais, revistas entre outros.
Resultados
Para o Guia de atuação frente a maus-tratos na infância e
na adolescência, as crianças e adolescentes que sofrem algum tipo de violência
dentro de casa:
Trata-se de uma
população cujos direitos básicos são muitas vezes violados, como o acesso à
escola, a assistência à saúde e aos cuidados necessários para o seu
desenvolvimento. As crianças e adolescente são, ainda, exploradas sexualmente e
usadas como mão-de-obra complementar para o sustento da família ou para atender
ao lucro fácil de terceiros, às vezes em regime de escravidão. Há situações em
que são abandonados à própria sorte, fazendo da rua seu espaço de
sobrevivência. Nesse contexto de exclusão, costumam ser alvo de ações violentas
que comprometem física e mentalmente a sua saúde (Guia de atuação frente a
maus-tratos na infância e na adolescência, 2001, p.7).
Ao analisarmos o exposto, fica evidente
que Matida sofria de violência física e psicológica,tendo seus direitos básicos
negados por seus pais, ficando a própria sorte, como, tomar conta de si e da
casa e ainda recebendo as correspondências.
Verificamos durante o filme outro ponto relevante em ser
abordado, o fato do pai oprimir, diminuir, xingar e humilhar a filha, chamando
ela por palavrões e desacreditando de sua inteligência. Ou seja, em inúmeras
cenas verificamos a violência psicológica sendo aplicada à Matilda.
De
acordo com o que traz o Guia de atuação frente a maus-tratos na infância e na
adolescência, a definição de Maus-tratos psicológicos:
É toda forma de rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, cobrança ou
punição exageradas e utilização da criança ou do adolescente para atender às
necessidades psíquicas dos adultos. Todas estas formas de maus tratos
psicológicos podem causar danos ao desenvolvimento biopsicossocial da criança.
Pela sutileza do ato e pela falta de evidências imediatas de maus-tratos, este
tipo de violência é dos mais difíceis de serem identificados, apesar de estar,
muitas vezes, embutido nos demais tipos de violência. ( Guia de atuação frente
a maus-tratos na infância e na adolescência, 2001, p.13)
Matilda sofria violência psicológica por
parte de seus familiares, e quando chega a escola depara com uma diretora nada
convencional, que é rude e maldosa com as crianças. Mas Matilda se identifica
com sua professora, umapessoa calma e bondosa, é onde ela resolve com seus
amigos da escola se vingar da diretora usando suas habilidades poderosas.
Metologia
Para realizarmos a nossa pesquisa
faremos uso do Método Hipotético-Dedutivo, método esse desenvolvido pelo
filósofo Karl Popper. Esse método visa construir e testar uma possível resposta
ou solução para um problema de pesquisa. Para isso, utilizaremos da Pesquisa
Bibliográfica, isto é, a partir do levantamento de referenciais teóricos já
analisados e publicados por meios de livros, artigo científico, jornais,
revistas entre outros
Considerações
finais
Quando uma criança sofre maus tratos
independente de qual seja, ela carrega em seu consciente, e dependendo de
vários fatores ela pode reproduzir suas emoções quando criança ou mesmo adulto para
se libertar daquilo ou querer que seu semelhante passe pelo mesmo como uma
forma de punição ou de se auto afirmar.
REFERÊNCIAS
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Guia de atuação frente a maus-tratos na infância
e na adolescência: Orientações para pediatras e demais profissionais que
trabalham com crianças e adolescentes. 2ª Edição. Rio de Janeiro - Março de
2001.
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE
1990. Dispõe sobre o
Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
BISCEGLI, Terezinha Soares et al . Violência doméstica contra crianças: nível
de conhecimento dos pais de crianças em escolas pública e privada. Rev.
paul. pediatr., São Paulo , v. 26, n. 4, p. 366-371, dez.
2008
Alessandra F. Oliveira[1]
Maria Rita C. Marafon1
Michele S. R. Gasparini1
Vanessa C. Skura1
Monique Farber[2]
[1] Acadêmico do Curso
de Direito da UNIVEL – Centro Universitário Univel.
[2] ORIENTADORA: Professora Monique Farber do Curso de Direito da Univel – Centro
Univesitário Univel.
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